sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Mais Alongamentos


Encontrei algumas imagens que você pode imprimir e colar na parede do seu quarto, na porta do guarda-roupa, na sala do ministério de dança da sua igreja, no trabalho, ou mesmo imprimir pequeno e distribuir para os integrantes de seu ministério. São séries de alongamentos rápidos que podem ser feitos antes de cada apresentação, ensaio, ou mesmo como ginástica laboral diária, para evitar encurtamento dos tendões e ligamentos enquanto se trabalha.

Todas são imagens encontradas no Google e estou disponibilizando no blog. Clique na imagem com o botão direito e clique em "exibir imagem" ou "ver imagem" para vê-la em seu tamanho normal. Depois, clique com o botão direito e clique em "salvar imagem como" e salve-a em seu computador.



 Deus te abençoe.

Alongamento Básico para Ensaios

Feitos bem no início da atividade física, para esticar a musculatura, os alongamentos a deixam aquecida para o exercício. Para quem faz dança, é imprescindível. E nós, que somos Ministros de Adoração com Danças, temos que levar a primazia, a excelência e o melhor para o Senhor Jesus.



Então, aqui vão algumas dicas de alongamentos para você antes das aulas de dança ou antes dos ensaios com seus colegas.


EM PÉ

1. Segure um dos pés de encontro aos nadegueiros, alongando o Quadríceps (parte anterior da coxa). Troque de lado.



 2. Pernas estendidas, leve o tronco à frente, como se fosse encostar as mãos no chão, alongando a parte posterior das coxas, pernas e coluna.



3. Suba num degrau, apóie a metade dos pés e force os calcanhares para baixo, alongando a parte posterior das pernas.

4. Estenda os braços à frente entrelaçando os dedos e curvando as costas. Você irá alongar os braços e as costas.

5. Passe os braços para trás do corpo, cruzando os dedos e alongando o peito.

6. Puxe o pescoço para o lado, alongando o Trapézio (músculo do pescoço). Troque o lado.

7. Entrelace os dedos atrás da nuca e force a cabeça para baixo, encostando o queixo no peito. Você irá alongar a cervical.

8. Gire a cabeça para um lado e depois para o outro lado.

9. Eleve o braço para cima e para a lateral, alongando a lateral do corpo.

10. Estenda um braço à frente e com a outra mão puxe o braço estendido para dentro (em cima do peito), alongando o Deltóide (músculo do ombro).

11. Estenda um braço à frente com a palma da mão voltada para frente e os dedos voltados para baixo. Com a outra mão, puxe os dedos para trás alongando o antebraço e Bíceps (músculo do muque). Troque o lado.

12. Estenda um braço com o dorso da mão voltado para frente. Com a outra mão, puxe os dedos para você, alongando o antebraço. Troque o lado.


SENTADO



1. Sente com as pernas afastadas. Leve o tronco à frente, coluna reta e braços estendidos, alongando a coluna e os músculos adutores (parte interna das coxas).


DEITADO

1. Deite de barriga para cima. Flexione as pernas e cruze uma sobre a outra. Segure a perna de baixo, puxando as duas pernas de encontro ao peito, alongando o glúteo (músculo do bumbum). Troque o lado.

2. Descruze as pernas. Segure nos joelhos, trazendo-os de encontro ao peito, alongando a coluna.


Segure cada posição por 20 segundos.

Em breve, mais dicas de alongamento para vocês.




Sapatilha de Ponta - Formato de Pés

Gente, encontrei esta manhã um estudo muito legal sobre os formatos de pés e a sapatilha ideal. Por isso, vou postar aqui, com os devidos créditos.



"Durante a escolha da sapatilha de ponta, não basta saber de cor o nome de todas as marcas e modelos disponíveis no mercado, bem como todas as etapas a seguir no momento do ajuste. Tornar-se uma expert da tecnologia de sapatilhas em nada ajuda se a bailarina não conhecer seu próprio corpo e suas limitações (tanto físicas, como psicológicas).

Pode-se classificar os formatos dos pés em três tipos distintos: Grego, Egípcio e Quadrado. Enumere os dedos dos pés, do dedão ao dedinho, de 1 a 5. Para cada formato, existem as seguintes fórmulas:

a.Pé Grego – 1<2>3>4>5;

b.Pé Egípcio – 1>2>3>4>5;
c.Pé Quadrado – 1=2>3>4>5.

Pé Grego: este tipo de pé possui o segundo dedo mais comprido que os demais.

Pé Egípcio: o dedão é o maior que todos os demais dedos, que diminuem de tamanho gradualmente.

Pé Quadrado: Este tipo de pé apresenta, pelo menos, três dedos do mesmo tamanho.

Não entendeu? A figura ajuda:


De forma bastante grosseira, pode-se considerar que o pé Egípcio possui a planta mais larga e o Grego a planta mais estreita. Entretanto, há pés largos ou estreitos para ambos os tipos Egípcio ou Grego.

O quadro abaixo dá uma excelente sugestão para as marcas mais adequadas aos formatos dos pés. Mas lembre-se de que é apenas uma sugestão.

O ajuste de toda sapatilha é individual e deve ser acompanhado, nas primeiras vezes, por um especialista ou por seu professor.

Este é apenas um guia prático para a orientação da escolha da sapatilha de acordo com as características anatômicas dos pés. Antes de verificar o quadro, determine o formato do seu pé, fazendo um contorno dele numa folha de papel e comparando o desenho com a figura acima.

ATENÇÃO: Leia todas as dicas abaixo do quadro antes de realizar a escolha.


 Clique na figura para vê-la maior.

Eixo vertical = Formato da caixa da sapatilha visto de lado (Quanto mais acima no eixo vertical, mais larga é a caixa. Quando mais abaixo no eixo, mais estreita é a caixa)

Eixo horizontal = Formato da caixa visto de cima (O lado esquerdo é mais estreito e o direito é mais largo)

* As informações do quadro têm propósitos apenas sugestivos. O quadro não garante a precisão absoluta do ajuste da sapatilha. Embora seja considerado apenas o aspecto da caixa, lembre-se que os demais itens da morfologia da sapatilha (altura da gáspea, do calcanhar, etc) também são importantes. Em geral, quanto menor o número da sapatilha, maior é a aparência do tamanho da plataforma e da caixa.

* O quadro não considera as diferentes larguras das caixas em um mesmo modelo de sapatilha (Geralmente, são as letrinhas A, B, C, etc impressas na sola da sapatilha)

* O quadro é o resultado de um estudo realizado pela Bordeaux. Portanto, é apenas um comparativo do tamanho das caixas e não é baseado em minha própria percepção ao calçá-las. Por esta mesma razão, modelos de sapatilhas brasileiras não foram incluídos.


DICAS E SUGESTÕES

Se você tem PÉ EGÍPCIO:

* Se o dedão e o segundo dedo, ou os três primeiros dedos têm aproximadamente o mesmo tamanho

É recomendada caixa de largura média a grande.
Se o arco plantar é alto – zona amarela clara a verde
Se o arco plantar é baixo (pé chato) – zona rosa clara a azul

* Se o dedão é maior que os demais dedos

Este tipo de pé é provavelmente o que apresenta menor simetria com relação ao formato das caixas. Se a caixa for muito estreita, ela não acomodará o dedão. E se for muito larga, haverá sobra de espaço para os demais dedos, exceto o dedão, dificultando a técnica e aumentando o desconforto. É possível que você escolha sapatilhas de caixas mais largas. Entretanto, considerando o excesso de peso em cima do dedão, a escolha pode mudar para uma caixa de largura média.

O importante é acomodar os demais dedos com os ajustadores e ponteiras, alinhando a altura dos mesmos e distribuindo o peso em todos os dedos. Lembre-se que sapatilhas muito largas tendem a dirigir todo o peso do corpo para o dedão.


Se você tem PÉ GREGO:

*Se apenas o segundo dedo é maior

Caixas de largura média a estreita são recomendadas
Se o arco plantar é alto – zona amarela
Se o arco plantar é baixo (pé chato) – zona rosa

Para cada zona, escolha a sapatilha mais larga se o seu pé é largo. E a sapatilha mais estreita se seu pé é estreito. Mas cuidado para não escolher uma caixa muito larga, mesmo que você tenha pés largos. Isso pode aumentar o peso sobre o segundo dedo e causar dor.

Utilize ponteiras de gel e ajustadores para acomodar os demais dedos. Se seu pé é muito estreito, utilize ajustadores também nas laterais e nos calcanhares.

*Se o segundo e o terceiro dedos possuem mais ou menos o mesmo tamanho

Caixas de largura média a larga são recomendadas.
Se o arco plantar é alto – zona amarela clara a verde
Se o arco plantar é baixo (pé chato) – zona rosa a azul

Pés gregos com dedos de tamanhos equivalentes não se adaptam muito bem em caixas estreitas, oferecendo uma sensação de aperto nos dedos.


Se você tem o PÉ QUADRADO:

* Se o arco plantar é alto

Com relação à largura da caixa, recomendam-se as sapatilhas da zona verde
Se o pé é largo – modelos mais largos da zona verde
Se o pé é estreito – modelos mais largos da zona verde

* Se o arco plantar é baixo (pé chato)

Com relação à largura da caixa, recomendam-se as sapatilhas da zona azul
Se o pé é largo – modelos mais largos da zona azul
Se o pé é estreito – modelos mais largos da zona azul

Caixas muito estreitas poderão causar dor no dedão e no dedinho, mesmo que a largura do seu pé seja estreita.


E mesmo que as larguras sejam as mesmas…

Caixas de mesmo tamanho e mesma largura podem ainda ser divididas em: “arco alto em pé estreito” e “arco baixo em pé largo”.

Se o arco plantar é alto – zona amarela ou verde
Se o arco plantar é baixo – zona rosa ou azul



O arco plantar é uma medida em Ortopedia dada pela impressão plantar. Basicamente, é como de define se a pessoa tem pé plano (pé chato), pé normal ou pé cavo. Há diversos problemas anatômicos relacionados com o arco plantar. Mas para nós, basta ter uma ligeira noção de como é o formato do arco de seu pé ou consultar seu ortopedista.

Apesar de todas as dicas, lembre-se de que o uso das sapatilhas de ponta, por melhor que seja o ajuste, não é confortável. É necessária uma grande dose de paixão e toldesafio. Mas somos bailarinas e para nós tudo é possível."

Espero que tenham gostado da matéria! Sempre que eu encontrar algo legal assim, que valha à pena todos nós sabermos, postarei aqui.

Abraços a todos e fiquem com Deus!

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

PARTE 3 - Como conservar e limpar suas pontas



Depois de escolher e amolecer as sapatilhas, é necessário conservá-las, para que durem mais e permaneçam em condições adequadas para o uso.
  • Utilize a sapatilha somente em pisos apropriados, como o de linóleo e o de madeira, para não desgastar ou sujar muito o cetim, além de prevenir escorregões e assim, possíveis machucados. 
  • Limpe suas pontas regularmente. Eu já publiquei uma matéria aqui no blog com um método de limpeza muito bom:
Obs.: não sei se isso funciona com as sapatilhas de pano também.


Passo-a-passo


O produto que eu uso para essa limpeza é o Veja Multiuso. É um frasco grande, azul, de tampa vermelha. Vende em qualquer supermercado, geralmente, custa R$ 2,50. 
  • 1ª: umedeça uma escovinha (pode ser de dente) no Veja Multiuso e esfregue BEEEM na área suja da sapatilha até se tornar visível a limpeza da mesma.
  • 2ª: Deixe as sapatilhas em uma área de sol, para secarem. Após secar, use como antes, normalmente.
Obs.: os produtos não tiram o desgaste do cetim da sapatilha, apenas a sujeira. Se você quiser um melhor resultado, "maqueie" a sapatilha. 
  
  
Como "maquiar" as pontas
 
Parece difícil, mas não é; é apenas trabalhoso.
Você vai precisar de Nugget (aquele que usam para engraxar sapatos sociais), na versão branca.
Também precisará de base facial (de maquiagem), mas a cor deve ser clarinha.
  • Misture o Nugget com um pouco da base em um potinho, até atingir a cor desejada para as sapatilhas.
  • De preferência com um chumaço de algodão, vá espalhando a mistura na sapatilha de uma forma homogênea. Não exagere, pois se não o resultado será trágico, rs. =D
  • Deixe as sapatilhas secando no sol, e pronto! ;-)
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Abraços...

Parte 2 - Como amolecer as sapatilhas de ponta




Depois da escolha da sapatilha adequada, é preciso amolecê-la. Isso quer dizer que você precisa adaptá-la ao seu formato de pé e torná-la mais flexível para a execução dos passos. É como uma calça jeans nova: logo que você compra, ela é "dura" e apertada; mas conforme o uso, ela vai "cedendo" ao seu corpo.
Muitas pessoas gostam de fazer esse processo somente na mão. JAMAIS FAÇA ISSO! Está errado, pois assim a sapatilha poderá amolecer nos lugares errados e não ficará adequada ao formato do pé. O que você deve fazer:
Se a sapatilha for muuuuito dura, e não der para amolecer somente nos pés, você tenta um pouquinho na mão, MAS NÃO FORCE MUITO! Vamos chamar o amolecimento na mão de "pré-amolecimento". Faça movimentos de "curva" no arco da sapatilha, como se quizesse encostar a parte do calcanhar na ponta; force também a meia-ponta, realizando o movimento de meia-ponta com as mãos
  • Feito isso, é hora de amolecer de verdade, nos pés! Na barra, em primeira posição, faça elevés lentamente, passando muito bem pela meia-ponta até chegar na ponta, mas tenha cuidado para não cair para os lados! Equilibre bem o peso do corpo e não esqueça: alongue bem a barriga e o peito para não pesar nos pés.
  • Outro exercício que é muito bom é equilibrar o peso do corpo todo em uma só ponta lateralmente o que?. Você fica em primeira posição na barra; faz um degagé a la second e transfere o peso do corpo para a perna que está no degagé. Mas não esqueça que tem de estar com o corpo encaixado, não pode sentar na perna de base nem deslocar o tronco; você só mexerá a parte inferior do corpo.
  • Mas o melhor exercício é: meia-ponta, ponta, meia-ponta, ponta... ;-)
Espero que tenham gostado da 2ª parte. Vou reforçar o aviso: a sapatilha de ponta deve ser amolecida nos pés, para se adaptar ao formato deles e para amolecer nos lugares corretos. Se você achar a sapatilha muito dura e se for difícil de amolecer somente nos pés, faça esses exercícios que eu ensinei, mas NÃO FORCE MUITO! Você pode acabar quebrando a sua sapatilha literalmente e fazer com que ela tome um formato diferente do dos seus pés.
Créditos: Bailarina de Corpo & Alma

PARTE 1 - Como escolher as sapatilhas de ponta




Para se iniciar um trabalho nas pontas, é necessário que a bailarina esteja com os pés e pernas preparados. Ela precisa ser treinada pela professora para ganhar uma musculatura mais desenvolvida e assim, ter a força necessária para subir nas pontas. Por isso que não se recomenda a utilização de sapatilhas de ponta por pessoas que não fazem ballet; elas correm o sério risco de se machucar, pois não estão preparadas.
Depois dessa preparação, a hora mais esperada chega (rsrsrs): a compra das sapatilhas de ponta.
Comprar sapatilha de ponta para crianças e adolescentes, que estão em fase de crescimento, é um pouco complicado, porque você tem que ficar trocando o número. Se for a sua primeira compra, eu recomendo que vá acompanhada de sua professora ou de alguma colega mais experiente.
Porém, darei dicas de como saber se a sapatilha está no tamanho e tipo adequados dos seus pés:


  • Peça para a vendedora lhe oferecer uma sapatilha para iniciantes (é bom ir com recomendações da professora, já que tem vendedoras que não sabem dar informações). Eu recomendo a Capézio Partner 180; ela é ótima para iniciantes, pois sustenta a bailarina na medida certa para a execução de passos simples, que não exigem tanta força ou sustentação.
  • Quando for escolher o número, peça 1,5 ou 2 números acima do que você calça normalmente. Essa é geralmente a medida para as sapatilhas de ponta. 
  • Para saber se o número da sapatilha está correto, faça grand pliés. Se a a sapatilha estiver se "mexendo" ou saindo do calcanhar, está folgada; se sentir que seus dedos estão apertados ou que o peso do seu corpo não está bem distribuído nos pés (se seus pés estiverem "caindo" para frente ou para trás), ela está apertada. O número estará adequado quando você sentir seu peso bem distribuído nos pés, sem a sapatilha estar larga. NÃO ESQUEÇA DE EXPERIMENTAR COM A PONTEIRA E A MEIA-CALÇA!
  • Suba nas pontas e veja se a sapatilha lhe dá boa sustentação; seus pés não devem estar "caindo" para a frente ou para trás. Veja também se ela não é muito mole para seus pés e o mais importante: sinta se ela está confortável.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sapatilha de ponta e a falta de preparo

O sonho de toda bailarina é subir nas pontas. Principalmente quando não tivemos a oportunidade de ter aulas de ballet quando crianças ou essas aulas tiveram que ser interrompidas por algum motivo, antes de subir nas pontas. Às vezes é frustrante querer usar as sapatilhas e não poder.




Muitas vezes, isto leva à bailarina ou, principalmente, ministra de dança, comprar as sapatilhas por conta própria, fazendo treinamento sozinha, em casa, sem qualquer supervisão.

Uma atitude que pode gerar lesões graves e, em alguns casos, até permanentes, pela falta de técnica no uso das pontas. Subir nas pontas chega a ser fácil na concepção do inexperiente, já que as sapatilhas têm um revestimento de gesso, que possibilita à bailarina ficar nas pontas com estabilidade. Mas, o maior problema é: seus pés estão prontos para estar nesta posição? Seus tornozelos são fortes e flexíveis o suficiente para manter esta posição, sem causar nenhum dano, como torções, luxações, lesões etc? Seus pés estão trabalhados o suficiente para ficarem na posição correta? Todo o seu corpo está preparado para colocar o peso e o equilíbrio necessários nas pontas?

Lembre-se: Seus pés vão ficar numa posição incomum, sustentando todo o seu peso e seu corpo, no dedão e nos dedos subsequentes. Seus pés estão prontos para isso?



Como este blog se destina a ajudar os ministros de dança em todas as suas dúvidas, dando dicas, informações, e também, ajudá-los como um cantinho ministerial, com mensagens de ânimo, força, coragem e conteúdo bíblico, eu jamais poderia deixar de falar sobre algo assim. Em posts anteriores, compartilhamos sobre sapatilhas de ponta, uso correto, exercícios para os pés, riscos de subir nas pontas, mas este é um estudo específico sobre isso, e destina-se a todas as ministras de dança, e também bailarinas, que iniciaram seus treinamentos em idade avançada, e têm o desejo de subir nas pontas. Este post também faz parte de um estudo para palestras específicas para ministros e grupos de dança nas igrejas. Clique em "continue lendo" abaixo para ler o post completo.

Que Deus os abençoe ricamente.





Antes de subir nas pontas, é necessário, EXTREMAMENTE, trabalhar os pés, para que eles fiquem nesta posição, da foto acima. Como você pode ver, os pés não ficam RETOS. O pé possui uma curvatura na altura do peito, que se chama COLO DE PÉ. Você percebe também esta curvatura quando o pé está an dehors. Veja o pé que está de lado. Ele tem uma natural curvatura na planta do pé.

1. Alongamento de Tendões e Músculos do Pé

Para se adquirir um pé como este, é preciso trabalho de exercícios, de muito tempo. Para quem começa as aulas quando criança, é mais fácil, pois naturalmente nascemos com os nossos músculos e tendões devidamente alongados. O trabalho com as crianças evita que, durante o crescimento, se perca este alongamento. Para os que começam o trabalho com idade mais avançada, é preciso entender que vai se fazer um trabalho prolongado, para readquirir esse alongamento perdido com os anos. Por isso, a primeira coisa que o iniciante deve compreender é: PACIÊNCIA. PERSEVERANÇA. São palavras que devem estar constantemente na mente do iniciante. E, para quem deseja trabalhar isto para o Reino de Deus, MUITA ORAÇÃO E FÉ.

Mas veja: um pé alongado não é o suficiente.


2. Flexibilidade de Tornozelos

Os tornozelos devem ser flexíveis. O que isto quer dizer? Durante o trabalho com pontas, se faz muitos movimentos de relevé, onde se sobe constantemente nas pontas e se desce também. Há movimentos de saltos, em que assim que os pés saem do chão, precisam estar devidamente esticados, e prontos para voltarem ao chão, começando pelas pontas, meia-ponta e planta do pé no chão. Todos esses movimentos exigem um tornozelo flexível, ou ele não aguentará.

Para se ter um tornozelo flexível, antes de tudo é trabalhar o alongamento. E trabalhar esses movimentos: ponta, meia-ponta, flex, meia-ponta, ponta, etc... Esses exercícios são feitos nas escolas de ballet, com variáveis, para as aulas de barra e centro de sala. O bailarino, com o tempo, vai adquirindo flexibilidade nos tornozelos, para que eles, estando alongados, também possam, devidamente, suportar tanta mobilização.

Mas um pé alongado e tornozelo flexível também não são suficientes. É preciso uma terceira coisa.


3. Força nos pés e tornozelos

Um pé fraco não suportará o peso do corpo, nem tanta movimentação em seus músculos. Você pode ter um alongamento invejável, uma ponta linda, com colo de pé avantajado, um tornozelo flexível, mas se os músculos do seu pé, e os que circundam o tornozelo forem fracos, quando você ficar na ponta, a flexibilidade de seu tornozelo poderá até mesmo ser um problema, causando torções e lesões, às vezes irreversíveis.


É preciso fortalecer os tornozelos, os músculos, além de alongá-los, para que possam suportar. Muitas bailarinas, com todo o trabalho que têm em salas de aula, ainda assim desenvolvem problemas, como tendinite, por causa do esforço que fazem.

Observe essa imagem:



Essa foto mostra uma sala de aula de iniciantes adultas no ballet, que estão iniciando seus trabalhos na ponta. Observe os pés da segunda aluna na fila. Agora, observe os pés desta foto, mostrando os pés de uma bailarina preparada para usar as pontas:



Os pés estão basicamente na mesma posição. Você pode observar as diferenças? A pessoa que sobe nas pontas sem o pé estar preparado para tal, fica na posição dos pés da iniciante, da primeira foto. O colo do pé e o tornozelo estão alinhados com os joelhos na segunda foto, não importa se os pés estão afastados ou não. Veja a curvatura do colo do pé, à medida que os pés se afastam. Esta é a posição correta dos pés na ponta, ao contrário da foto anterior.



Os pés de uma bailarina têm sua beleza própria. Às vezes escutamos que os pés de bailarina são feios, por causa de formação de calos, joanetes, entre outras coisas. Mas um pé bem cuidado, ele é belo, em sua própria forma.

Olhe este pé na ponta, sem a sapatilha.



Observe o colo do pé arredondado, a curvatura da planta do pé em relação ao calcanhar e os dedos do pé. Para ter uma boa ponta, tem que alinhar o dedão do pé e o tornozelo, numa linha reta com o joelho.



Este é um raio-x de uma bailarina nas pontas. Como na foto anterior, você pode observar a posição de seu calcanhar e o resto dos ossos do pé. Para manter o pé nesta posição, é preciso fortalecer os músculos do pé.



Veja algumas lesões que podem ocorrer pelo mau uso da sapatilha de ponta:

[Adriana Coutinho de Azevedo Guimarães
Joseani Paulini Neves Simas]



"O uso das sapatilhas de ponta, quando iniciado cedo demais, força a estrutura muscular, os tendões e os ligamentos, ocasionando problemas ortopédicos graves, como pé chato, no qual não se desenvolve a curvatura, deixando os ligamentos frouxos, criando hérnias da cápsula articular nos ligamentos das articulações ósseas e calosidades.



Certas tendências e formações imperceptíveis inicialmente podem se agravar, como problemas de coluna, observados nas posturas quase sempre erradas. Várias são as bailarinas com joanetes, calos e com problemas nos joelhos. Podem surgir joelhos elásticos ou para trás, em consequência de ligamentos distendidos. Outras deformações ainda podem advir do uso precoce de pontas, com os pés em garra, ou seja, com os dedos encolhidos, como sugere o nome."






Pés em garra



Joanetes




"O trabalho nas pontas faz com que os dois primeiros metatarsos suportem a maior parte do peso corporal. Consequentemente, quando as bailarinas aprendem a dançar nas pontas dos pés, esses ossos começam a sofrer processos de remodelagem, de forma que a cortical do primeiro e do segundo raio torna-se muito mais espessa que nas pessoas que não dançam. Durante o treinamento, e até mesmo através da carreira, esses ossos, em particular o segundo raio, correm o risco de sofrer uma fratura por estresse.



A manifestação habitual é aquela com início gradual de dor na base do segundo metatarso, que, no início, aumenta com o trabalho na ponta dos pés, e costuma ser seguida por dor ao adotar a posição de meia-ponta. Se não for tratada, a dor pode manifestar-se até mesmo no andar. Se forem excluídas insuficiências dietéticas e se a gordura corporal parece estar dentro dos limites de uma boa saúde, o tratamento consiste em repouso em relação às atividades agravantes, ao mesmo tempo que a força é mantida com exercícios que não produzem dor.



Como os sapatos para o trabalho de ponta são bem mais rígidos e mais estreitos que os sapatos de meia ponta, a realização de tração sobre o assoalho é mais difícil até mesmo quando os pés estão totalmente em contato com a superfície. A falta de força no pé e no tornozelo pode resultar em entorses agudas do tornozelo ou lesões por uso excessivo, tais como tendinite peroneira, tendinite do tendão de Aquiles, e tendinite tibial posterior.



Na dança, a maioria das lesões deve-se a erros de técnica e de treinamento."






Praticamente, todas as escolas de ballet aceitam iniciantes adultos, onde você poderá ter aulas, fazer os treinamentos além de aprender os fundamentos do ballet. Você aprenderá a ter mais disciplina, e isso fará bem para você. Converse com o profissional, informe seu desejo de trabalhar para subir nas pontas. Ele fará uma avaliação em seu corpo, observará você em seus exercícios, e trabalhará para isso. Mas, não faça, em hipótese alguma, por conta própria. Você não tem o conhecimento necessário para fazê-lo e isso poderá trazer sérios danos à sua saúde.




As aulas de ballet trazem uma série de exercícios para auxiliá-la a subir nas pontas. Fortalecimento dos pés e seus músculos, flexibilidade dos tornozelos e alongamento de tendões e músculos, fora os demais exercícios para o corpo todo. Lembre-se, o ballet não está nos pés, está em todo o corpo. Não adianta ter um pé preparado se não há a postura correta.





A beleza do ballet está na forma perfeita, em que a impressão que se tem é que a bailarina não faz esforço algum, não tem quase peso, e pode até mesmo voar, leve como uma pluma. Mas, para dar esta impressão etérea, é preciso muito trabalho. Só mesmo a bailarina sabe a quantidade de força que coloca em seu corpo, nos músculos certos, para que uma perna se erga suavemente, como se não tivesse peso algum. Só uma bailarina sabe o quanto seu pé sofre para ficar na ponta, e seu corpo se equilibra para manter esta pose, como se não pesasse nada.



Um professor, uma escola de ballet, são coisas extremamente necessárias para quem deseja subir nas pontas. Não compre uma sapatilha de ponta sem consultar um professor, sem estar em treinamento com um professor. Isso poderá causar sérios danos a você. Até mesmo pela compra errada das sapatilhas, bem como seu mau uso.






Se você já usa as sapatilhas, por conta própria, procure imediatamente um médico ortopedista para avaliar seus pés. Procure um podólogo para resolver alguns problemas, como calosidades, unhas encravadas, etc. E procure uma escola de ballet, informe que você começou a utilizar as sapatilhas por conta própria e que seu desejo é obter treinamento para usá-las. Aqui mesmo no blog fiz uma coletânia, para quem mora em Recife-PE, de escolas de ballet com endereços, telefones e valor de mensalidade. Vale à pena conferir.






O ballet é uma dança linda, e é maravilhosa para adorar ao Senhor. Mas ela só é linda quando é feita da maneira correta, com todas as suas regras e técnicas, para se conservar a saúde do corpo e ter uma bela performance, sem deixar nada a desejar, evitando lesões entre outras coisas.



Eu já falei aqui no blog e repito: o nosso corpo é templo do Espírito Santo, não pode ser usado de qualquer jeito. E isto inclui cuidar de nossa saúde. O Espírito Santo não trabalhará com sua dança enquanto você estiver quebrando as regras que Ele mesmo fez quando nos criou: as regras de limites corpóreos. Nós temos que respeitar nossos próprios limites e observar a maneira correta de fazer as coisas. É dessa forma que Deus nos aprova.



Somos ministros e temos obrigação de levar esta informação a todos os nossos liderados. E, é claro, temos obrigação de seguir essas orientações também. É mais que importante: é nossa obrigação como cristãos.



Não devemos deixar as coisas separadas.



O que o ballet nos ensina é: TER PERSEVERANÇA E PACIÊNCIA. Prove que tu mereces isto. Seja perseverante, não desista. E tenha paciência. No tempo certo, com os treinamentos necessários, você chegará lá.



Deus te abençoe.







"Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas.

Glória, pois, a Ele eternamente."

Romanos 11:36

sexta-feira, 25 de março de 2011

Musica da Bailarina

Um, dois, três e quatro,Dobro a perna e dou um salto,Viro e me viro ao revése se eu caio conto até dez.Depois, dessa lenga-lengaToda recomeça.Puxa vida, ora essa!Vivo na ponta dos pés.Quando sou criançaViro orgulho da família:Giro em meia pontaSobre minha sapatilha.Quando sou brinquedoMe dão corda sem parar.Se a corda não acabaEu não paro de dançar.Sem querer esnobarSei bem fazer um gran de car.E pra um bom salto acontecerMe abaixo num demi pliê.Sinto de repenteUma sensação de orgulhoSe ao contrário de um mergulhoPulo no ar num gran getê.Quando estou num palcoEntre luzes a brilhar,Eu me sinto um pássaroA voar, voar, voar.Toda bailarina pela vida vai levarSua doce sina de dançar, dançar, dançar...

=> é como estar apaixonada... estou rindo à toa, mesmo sabendo das dores, estou toda toda, mesmo sabendo que sofre, chora, se perde e se ganha.. e sei que vou ter alegrias, que vão superar toda e qualquer dor e sofrimento, disse, é como amar....é como tudo mais que tem de belo e nobre dessa vida...

dicas para a manutenção da sua Sapatilha de ponta

dicas para a manutenção de sapatilhas de ponta. Vamos lá!

" Após usá-las em uma aula, ensaio, ou espetáculo, nunca as guarde em lugares abafados, como sacos plásticos ou bolsas. O suor do seu pé fica impregnado na sapatilha e faz com que o gesso amoleça, o que diminui a vida útil do calçado. O melhor é deixá-las tomando ar para que o gesso seque. Em lugares mais úmidos é bom colocar perto de um ventilador ou atrás da geladeira (mas lembre-se de que isso vai aumentar a sua conta de energia elétrica).

" Às vezes, antes de um espetáculo, a sapatilha está quebrada perfeitamente no pé, mas encontra-se totalmente suja (o que impossibilita o seu uso no palco). Como você não pode simplesmente colocá-las dentro de uma máquina de lavar, existem métodos para disfarçar a sujeira: 1) Faça uma pasta com sabão em pó e pouquíssima água (para não tirar o gesso). Pegue uma escova de dentes e vá limpando delicadamente a parte de fora da sapatilha. Essa estratégia vale para as que não estão muito sujas. 2) Se a primeira opção falhou, o jeito é maquiar. Passe nugget branco e depois passe base (as que usamos no rosto mesmo) por cima.

Detalhe: a base escolhida deve ter o tom mais próximo possível do da sapatilha. 3) Essa opção é para os casos extremos. Você pode pintar a sua sapatilha com tinta para tecido. Mas a tinta tem que ser pastosa, senão "bye, bye gesso"! Você pode pintar a sua sapatilha também quando quiser uma cor diferente para compor uma fantasia, pois as opções de cores no mercado variam de rosa a salmão. Visto que no Brasil só a marca Balleto (eu acho) fabrica sapatilhas coloridas (pretas, por exemplo), quem não se adapta à Balleto deve transformar a sapatilha. Ano passado, eu pintei a minha de preto. 4) Uma opção mais cara seria ir ao sapateiro e pedir para ele trocar o cetim da sapatilha. Mas isso pode custar o preço de uma nova.

" Para que a fita de cetim, que você usa para amarrar a sapatilha, não desfie, você pode passar esmalte incolor na ponta e deixar secar. Ou pode queimar as pontinhas , mas essa opção eu acho mais perigosa.

" Quando a sapatilha está amolecida, perfeita no seu pé, mas o gesso na ponta acabou, o jeito é colocar pelo lado de dentro um pouquinho de verniz para quadros. Distribua uniformemente e deixe secar.

" Existem algumas sapatilhas que vêm com uma biqueira de couro na ponta para evitar escorregões. Mas a maioria dos modelos não vem com esse acessório. Nas aulas e ensaios pode-se cobrir a ponta com esparadrapo, todavia, no palco, ele não pode aparecer! Você pode lixar a ponta para criar atrito e nivelar. Pode coser, fazendo vários pontinhos com a linha, evitando escorregões. Ou pode fazer como eu (que sou preguiçosa): pintar a sapatilha e o esparadrapo da mesma cor. Mas lembre-se: tudo tem que ficar bem natural para que não haja diferença e o esparadrapo fique invisível.

quarta-feira, 23 de março de 2011

oii bailarinas

hoje as 20:30 eu assisti na tv um programa feito especialmente para nós e para outros estilos de dança no canal de tv sbt ,um programa chamado se ela dança eu danço eu adorei mas não gostei de uma coisa que um dos jurados chamado João chamou uma bailarina de bolerina ele estava ofendendo as gordinhas mais eu tambem gostei porque teve muitas apressentações de bailarinas muito elegantes e muito talentosas e hoje esta sendo o meu primeiro dia no meu blog novo então para quem gostol beijos e tchau tchau .